sábado, 10 de junho de 2017

Crônica: Encontros e despedidas

“O trem que chega e o mesmo trem da partida a hora do encontro é também despedida” diz a música “Encontros e despedidas”  de Milton Nascimento e que foi regravada por Maria Rita para ser tema de abertura da novela ''Senhora do Destino". Fiquei com essa música na cabeça nesta semana ao lembrar de vários encontros e despedidas.

A vida é feita de grandes encontros e despedidas, é o curso que acaba, é o bichinho de estimação que morre, a amizade da época da faculdade que termina devido a distância e porque as pessoas já mudaram também e por isso não tem mais a afinidade que as aproximaram, é o amigo que parte repentinamente para um outro plano horas depois do último adeus, é o amor que foi perdido por imaturidade.Todas as despedidas mencionadas acima são difíceis e não cabe mensurar qual foi a mais dolorosa pois todas são em diferentes graus.

Não sabemos quando teremos os encontros e nem quando serão as despedidas, as coisas simplesmente acontecem. Por isso é preciso aproveitar os momentos juntos porque depois só nos restam as lembranças e as possíveis lições que podem ter sido aprendidas durante o tempo. Sei que essa frase é clichê mas é um clichê que pode ser aplicado.

No caso do amor perdido por imaturidade, dói bastante saber que machucamos a pessoa que amamos por ter tido uma atitude pueril, com isso surge o grande arrependimento e vem na mente as seguintes frases “se eu pudesse faria diferente”, “gostaria de uma nova chance”, às vezes o arrependimento por mais sincero que seja não consegue diminuir a dor do outro por mais que vocês se gostem.


Nesse caso só o tempo pode atenuar a dor e cicatrizar as feridas e quem sabe vocês possam voltar a ficar juntos, mas dessa vez com maior maturidade.
Não sabemos a hora da despedida e ela pode ser inesperada.






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