quarta-feira, 31 de março de 2021

Tapestry, o segundo e sensacional álbum da Carole King completa 50 anos

 Costumo assistir vídeos no YouTube com frequência, um dos meus canais favoritos é o do Régis Tadeu, lá ele indica discos e conta histórias da carreira de bandas e cantores. Foi por meio de indicação dele  que comecei a ouvir o disco Rumours do Fleetwood Mac, esse disco se tornou um dos meus favoritos.  

 


Há um mês atrás o crítico musical  Régis Tadeu indicou o disco Tapestry da cantora americana Carole King, eu já tinha ouvido falar dessa cantora mas nunca havia me interessado em ouvir músicas dela até o momento da indicação.

 


 Gosto muito de bandas e cantores da década de 70 e são as músicas que mais ouço, entre as bandas desse período que eu mais escuto estão Fleetwood Mac, Queen, Novos Baianos e Rita Lee & Tutti Frutti.

 


O disco Tapestry da Carole King foi lançado em 1971 e é o segundo disco da sua carreira. 

Carole King em 1971

Eu não tinha expectativa nenhuma com esse disco mas assim que ouvi a primeira música que é "I feel the earth move" que gostei bastante, em seguida  veio a belíssima balada "So far away" onde King fala de amor com uma sensibilidade enorme.

 


 A terceira música do disco é "It's too late", eu já tinha ouvido essa música em algum momento da vida, talvez em alguma novela da rede Globo, não lembro. Até então, eu não sabia que essa música é da Carole King, "It's too late" é a música que mais gosto do disco porque ela é de uma grande delicadeza, nela King trata de um fim de relacionamento sem ser piegas ou dramática.

Carole King ganhou 4 grammys pelo disco Tapestry

Há cinco anos o jornalista  Michael Gallucci finalizou sua resenha sobre o Tapestry no ultimateclassicrock.com:   “Não é apenas um dos maiores álbuns de cantoras-compositoras de todos os tempos, é um dos maiores álbuns de todos os tempos – um marco de uma era que celebra sua atemporalidade. Grandes canções nunca saem de moda”.

Carole King atualmente aos 78 anos de idade.

Carole King produziu  um álbum atemporal e suas canções são  sensíveis, vigorosas e delicadas. 

sábado, 20 de março de 2021

Free Woman é a música mais injustiçada do álbum Chromatica da Lady Gaga

 Lady Gaga lançou no ano passado Chromatica seu sexto álbum, dele três músicas foram escolhidas como singles Stupid Love, Rain on me e 911.



Porém tem uma música nesse disco que merecia ter sido lançada como single, é Free Woman que fala sobre superação e autoaceitação.



A cantora declarou em uma entrevista a Zane Lowe na Apple Music que  Free Woman é dedicada a comunidade trans: “Quando eu canto ‘Free Woman’, canto para a comunidade trans”, disse a popstar. 

Lady Gaga na Apple Music

Na minha opinião Free Woman  é uma das melhores músicas do Chromatica junto com Rain on Me.  Free Woman me lembra muito o pop do início dos anos 90 da Madonna, a música Finally da Cece Peniston, além do eurodance que estava em alta na época.

Madonna

Cece Peniston no clipe de Finally

Não lembro com riqueza de detalhes de todos os hits da época porque eu era criança mas tenho uma memória do tipo de música que tocava no rádio e nos lugares que eu frequentava.




Assim que ouvi Free Woman pela primeira vez me senti de volta a infância. A música traz uma nostalgia e com toques de modernidade, o som remete a sonoridade dos anos 90 porém não é datado. Se não fosse a pandemia de corona vírus essa música seria hit em baladas.

Outra coisa que  gostei na canção foram os vocais da Lady Gaga, ela canta a música com bastante emoção e dá pra perceber isso mesmo com as batidas dançantes.

Trecho de Free Woman

Infelizmente Lady Gaga desistiu de trabalhar na divulgação do Chromatica o que é uma pena porque Free Woman é uma música injustiçada pois é muito boa, tem letra e arranjos acima da média das músicas pop atuais e merecia ter sido lançada como single e ter clipe.

Ouça abaixo a música Free Woman.




domingo, 7 de março de 2021

Batwoman estreia segunda temporada e tenta se reinventar sem Ruby Rose

 A série Batwoman está na sua segunda temporada, mas dessa vez sem a protagonista Kate Kane que era interpretada pela atriz australiana Ruby Rose.


Ruby deixou a produção pois alegou estar cansada do ritmo de gravações e também por ter se machucado gravemente em uma das filmagens dos episódios.

Ruby Rose

A saída dela deixou os roteiristas com um grande dilema: manter a personagem Kate Kane e apenas trocar de atriz? Ou escalar uma nova personagem para ser a Batwoman? Eles optaram pela segunda opção e escalaram a atriz Javicia Leslie para interpretar Ryan, que virá a ser a nova protagonista.

Para explicar o sumiço da Kate Kane eles fizeram que um avião que supostamente ela teria embarcado sofresse um grave acidente e explodisse. O corpo nunca foi encontrado e por isso a série levanta a hipótese dela estar viva em algum lugar desconhecido.


É neste contexto que a série apresenta Ryan, ela é uma mulher com passagens na polícia e que sofreu muito na infância e na adolescência por viver em situação de vulnerabilidade social, ela está disposta a se redimir a ajudar a proteger Gotham city dos criminosos.


Javicia atua melhor que a sua antecessora mas ainda assim ela ainda não me convenceu no papel de Batwoman, acho que isso é culpa do roteiro e da direção que ainda não achou uma forma de contar essa nova história.


Com a saída de Kane quem perdeu espaço foi a personagem Sophia, na primeira temporada ela estava ganhando um pouco mais de destaque na trama pois estava em fase de aceitação da sua homossexualidade e ainda havia uma aproximação com a Kate, sua ex-namorada, porém todo o desenvolvimento dessa história foi cancelado, o que é uma pena porque essa história tinha tudo para ser muito boa.

Kate e Sophia


Quem continua bem na história é a Alice, que é uma das vilãs da trama. A personagem é exagerada e quase resvala na canastrice. Acho que só não fica canastrão porque a atriz que a interpreta é boa.

Alice

Até o momento não estou gostando muito da segunda temporada de Batwoman, acho que se os roteiristas tivessem optado por manter a Kate Kane e apenas ter trocado a atriz teria sido melhor para a trama. Agora eles têm um grande desafio que é criar uma nova história que ainda faça sentido com a primeira temporada, o que é difícil.


Vou continuar assistindo Batwoman para ver como essa trama vai se desenvolver.