segunda-feira, 27 de maio de 2019

Autoconhecimento e paz de espírito


"Te desejo autoconhecimento e paz de espírito" foi dito em um réveillon por alguém.
Mas afinal o que é autoconhecimento?. De acordo com o dicionário Priberam: au·to·co·nhe·ci·men·to  (auto- + conhecimento) substantivo masculino. Conhecimento de si próprio.

Essa definição não ajudou muito e manteve a pergunta acima. Algumas pessoas podem achar que autoconhecimento é saber se você gosta de amarelo ou azul, se prefere lasanha a strogonoff ou ainda se você gosta de bossa nova ou de heavy metal, essas coisas fazem parte do autoconhecimento sim mas não é só isso.

Acredito que o autoconhecimento também está ligado em reconhecer, entender e aprender a lidar as suas próprias emoções. Se eu estou me sentindo irritada preciso reconhecer que estou irritada por algum motivo e tentar entender: o que foi que me levou a ficar nesse estado? O que eu posso fazer para essa irritação passar e eu voltar a ficar bem?.

Não é fácil ter esse tipo de percepção sobre si próprio pois não somos ensinados a ter, em alguns casos é mais comum a pessoa nem se perceber e entender o que está acontecendo consigo mesmo. É mais comum algumas pessoas viverem no automático e fazer coisas sem questionar se realmente querem fazê-las.

A paz de espírito também fez parte do voto de ano novo, segundo a Infopédia a paz de espírito pode ser definida como "ausência de inquietações", geralmente se deseja paz de espírito para alguém que passa por momentos difíceis ou está emocionalmente perturbada.

Alguém com paz de espírito seria alguém que está tranquilo, equilibrado e que não deixa fatores externos abalarem o seu bem estar.
Autoconhecimento e paz de espírito foram votos de um réveillon passado, o ano virou e decidi por conta própria ir em busca  deles e estou bem melhor do que na época desses votos de anos novo.

domingo, 19 de maio de 2019

O dia que eu me emocionei ao assistir ao filme Divertida Mente


Hoje eu decidi assistir ao filme Divertida Mente, já tinha ouvido falar e até lido resenha sobre ele mas nunca havia tido vontade de assistir.
Sabia que era um filme que fala sobre as emoções, o que eu não sabia era como isso seria apresentado.

As emoções alegria, tristeza ,raiva, medo e nojinho são representadas por personagens. Eles ficam dentro de uma sala de comando na mente da Riley, protagonista da história que tem 11 anos de idade.


Dentro da cabeça de Riley estão as ilhas da família, da amizade, do hóquei e da bobeira que são fontes de experiências boas da infância dela.

Em um determinado momento a Alegria tenta devolver as bolas com as emoções base para a sala de comando das emoções e passa evitar a todo custo que a Tristeza toque nas bolas de emoções base pois se ela tocasse elas iriam se transformar em lembranças tristes.

Durante a trajetória que as duas emoções passam para tentar devolver as emoções base de volta para sala de operações ela observam que as ilhas da bobeira, da amizade e do hóquei são destruídas.

A ilha da família fica ameaçada de destruição então a Alegria pede para que a Tristeza interfira, é a primeira vez que isso acontece porque a Alegria evitou que a Tristeza tocasse nas emoções base. Nesse momento o filme passa a mensagem que todas as emoções são importantes e fazem parte da vida.

A ilha da família é preservada pois a Tristeza fez o papel dela e a Riley se arrependeu de ter fugido de casa, logo em seguida a Alegria pôde atuar e fazer com que o humor da Riley se estabilizasse.

A destruição das ilhas da época da infância mostra que para nós podermos amadurecer devemos deixar para trás coisas que não fazem mais sentido.

No lugar dessas ilhas outras são construídas, essas são maiores e mais complexas e tem ramificações como a ilha das boybands. Isso mostra que a Riley se tornou adolescente e que as antigas ilhas já não fazem mais sentido para ela e logo dão lugar as outras ilhas.

Outra coisa que eu gostei do filme é que depois que a Riley se reconcilia com os pais as emoções dela se tornam mistas, não há mais só a alegria, só a tristeza ou só a raiva. Na sala de comando das emoções são apresentadas misturadas por exemplo alegria misturada com a tristeza para mostrar que as emoções não são tão simples quanto parecem.


Após assistir ao filme me emocionei por todas mensagens contidas no filme me tocaram bastante e também porque eu lembrei do Magno, foi com ele há 12 anos atrás que aprendi a perceber as mensagens e a filosofia contidas no filme. A partir das conversas com ele comecei a ler mais sobre filosofia, psicologia entre outras coisas que me ajudaram a ter uma bagagem cultural.

O Divertida Mente me emocionou bastante e até me surpreendi porque não sou de me emocionar por causa de filmes, acontece que as mensagens desse longa-metragem me tocaram e ainda me fizeram lembrar do Magno. Se você nunca assistiu ao filme recomendo que assista.



terça-feira, 7 de maio de 2019

Nem tudo serve pra gente


Nem tudo serve para todo mundo, não há um gosto universal, não há uma unanimidade incontestável.

Cada pessoa tem os seus próprios gostos, o que muitas vezes pode ir de encontro ou até mesmo ao encontro do que a maioria gosta.
“Essa é a melhor série da Netflix” dizem, vou assistir e não acho nada disso.


“Esse é a melhor cantor do momento” dizem de novo, vou ouvir e não acho nada disso.


Há gosto para tudo e está tudo bem, o que é ruim é tentar obrigar alguém a gostar de algo só porque você gosta.

Entender que nem tudo serve para todos é libertador e esse tudo serve para as pessoas também, nem todo mundo vai gostar da gente e a gente também não vai gostar de todo mundo e está tudo bem, não dá para ter afinidades com todas as pessoas. Acho que a  ideia de ter 1 milhão de amigos dá certo só na música do Roberto Carlos mesmo.

Nos relacionamentos quantas vezes achamos certas pessoas muito legais e por vezes nos envolvemos com ela, mas depois fica nítido que u não tem nada a ver um com o outro e por  vezes um dos dois quer mudar a outra  pessoa a força para que ela seja o que o outro idealizou.

 Não adianta forçar, jeito é aceitar que nem tudo é para todo mundo e que nem a gente mesmo vai dar certo com todas as pessoas.
Nem tudo serve para todos e aprender isso pode garantir menos sofrimento



sábado, 4 de maio de 2019

Minha apresentação na II Mostra Cultural


Eu  ensaiei durante quase um mês a música You Know I'm No Good  que eu ia cantar com a Marina, nos ensaios a professora pediu para eu me movimentar no palco e para eu movimentar o meu braço esquerdo que estava parado e ainda disse para eu tentar usar  o plano médio, que é um recurso cênico. 

 Eu ensaiei três vezes com a Marina, duas no estúdio com a banda e uma durante a aula, nesse ensaio a gente acabou se atrapalhando na divisão da música, o que foi corrigido no ensaio geral.


Durante o processo de ensaios eu fiquei ansiosa e por vezes compartilhei isso com a ela pois era o meu par e iríamos cantar juntas então achei que precisasse saber como eu estava, ela me deu apoio e isso me ajudou.


No dia da apresentação eu ficava cada vez mais ansiosa quando a hora apresentação se aproximava. 

Então chegou a nossa vez de cantar, eu estava um pouco nervosa e ela estava calma. Quem começou a cantar a música foi eu, a gente cantou o refrão juntas e ela cantava a segunda parte da canção. Eu gostei muito de me apresentar ao lado dela, foi uma parceria que deu certo, gostei muito da nossa apresentação e gostei muito de ter conhecido a Marina e ter podido trabalhar com ela

Fiquei muito feliz comigo mesma também pois foi uma superação subir no palco e cantar, faz tempo que venho em processo de mudanças, já fiz coisas que eu não teria coragem de fazer como cantar,dançar e atuar. As artes têm me ajudado a me autoconhecer e a amadurecer.

 Quem me conheceu no passado hoje não me conhece mais pois mudei bastante e hoje me sinto muito melhor.
Eu continuo em processo de mudanças e estou cada vez mais me sentindo melhor comigo mesma.