domingo, 13 de dezembro de 2020

Blog Glorious Weirdo completa 4 anos de existência

 Hoje este blog Glorious Weirdo completa 4 anos de existência, eu o criei após a perda repentina do meu melhor amigo, o Magno. Em 13 de dezembro de 2016 eu me sentia muito sozinha e desamparada, eu queria conversar mas não tinha com quem pois eu não era tão próxima dos meus outros amigos quanto eu era próxima dele.

 

Bolo dos 4 anos de Glorious Weirdo

Criei o blog porque eu queria falar de coisas que muitas pessoas não estavam dispostas a me ouvir falar, eu costumava conversar sobre vários assuntos com o Magno e de repente me vi sozinha e sufocada com as coisas que eu queria falar.




Decidi escrever os posts de uma forma coloquial, como se fosse uma conversa com outra pessoa. O Glorious Weirdo me ajudou muito a lidar com esse luto e ainda deu vazão para a minha criatividade que andava represada.

 



O primeiro post foi sobre o disco Mamba da Sammliz, ele é até hoje o post mais lido do blog, é um dos posts que mais gosto e um dos melhores que eu já escrevi aqui. A própria Sammliz compartilhou o post na época e ele teve um boom de acessos.

 

Sammliz no ensaio de divulgação do disco Mamba

Já me perguntaram o porquê do nome do blog ser em Glorious Weirdo, na hora de criar blog pensei em vários nomes e eles me pareceram muito clichê, foi aí então que ouvi o diretor do filme caça-fantasmas 3 se referir a personagem Holtzmann como "she is a real life glorious weirdo" e isso me chamou a atenção porque nunca havia ouvido a combinação das palavras glorious weirdo juntas.

 


Em português seria algo como "estranho e glorioso". Holtzmann foi a minha personagem favorita do Caça-fantasmas 3, ela era engraçada, divertida e com um figurino peculiar.

 



Adorei a personagem na época e o apelido dela que  usei para batizar o meu blog.

 


Aqui no Glorious weirdo escrevo sobre o que eu quero, sem pressão alguma. Coloco a minha criatividade em ação aqui e pretendo continuar escrevendo até quando eu quiser.

O blog surgiu da dor e da solidão porém no decorrer dos anos se tornou um hobby que eu gosto muito e que hoje completa 4 anos de existência.

 


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Cartão de natal em papel é uma demonstração de afeto à moda antiga

 Gosto muito de cartões de boas festas e de cartões de aniversário, acho muito legal alguém dedicar um tempo para escrever algo especialmente para uma outra pessoa.



Lembro que comprei um cartão de aniversário para o Magno no último aniversário dele que ocorreu em setembro de 2016, nele eu escrevi o quanto eu gostava dele como amigo e o quanto que a amizade dele era importante para mim. Ele veio a falecer no mês seguinte e ficou marcado em mim que eu consegui dizer para ele em vida o que eu sentia.

Magno


Ultimamente tenho percebido que os cartões de boas festas têm caído em desuso, há pessoas que tem preferido enviar mensagens instantâneas por serem rápidas e baratas. Muitas dessas mensagens são copiadas da internet o que na minha opinião torna a mensagem impessoal e fria.



Por outro lado, o cartão em papel estimula o remetente a escrever uma mensagem personalizada, pensada especificamente para o destinatário e o melhor de tudo é escrita à mão e isso faz com que a pessoa dedique um tempo para elaborar algo bonito e significativo. Dedicar tempo é uma forma de demonstrar o gostar pela outra pessoa.



Recentemente comprei um cartão natalino e escrevi algumas coisas para a minha instrutora e ela gostou mais do que eu escrevi do que do panetone que o acompanhava.

Cartão e a mensagem que escrevi para a minha instrutora

Cartões de papel tem um significado especial para mim e irei continuar a enviá-los.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Miley Cyrus se inspira nos anos 80 para lançar Plastic Hearts seu novo disco

 Miley Cyrus lançou o aguardado disco Plastic Hearts e eu esperava um disco de indie rock por causa das covers que ela lançou meses atrás como Zombie do the Cranberries e Heart of Glass do Blondie.


A minha expectativa não se confirmou, em contrapartida Plastic Hearts é um disco pop com várias influências das décadas anteriores mais precisamente dos anos 1980, ele traz elementos de new wave e seus sintetizadores de volta para esse álbum contemporâneo.



 Miley Cyrus sofreu bastante nos últimos anos, ela passou por um incêndio em sua  casa, teve  divórcio com o ator Liam Hemsworth  e o falecimento de sua avó, bem como os problemas que assolam o mundo em geral.

Tudo isso influenciou esse novo trabalho que traz  grandes batidas de synth pop , letras sobre relacionamentos  e dois duetos com ícones dos anos 80, Joan Jett e Billy Idol.



As melhores músicas para mim são Plastic Hearts, Prisoner, Midnight Sky,Night Crawling feat. Billy Idol e Edge of Midnight.

Prisoner, Midnight Sky e Edge of Midnight já tiveram posts específicos aqui no blog e por isso não irei comentá-las.


O disco abre com a música WTF Do I Know que é um pop-rock que me lembrou muito o som que a Avril Lavigne fazia nos anos 2000, inclusive poderia ser uma faixa bônus do disco Let Go lançado por ela em 2002. Nela Cyrus fala sobre relacionamentos fracassados e teve gente que achou que isso é uma indireta para o ex-marido dela.


A segunda faixa é a que dá nome ao disco, a melodia me lembrou muito as músicas Sympathy for the Devil dos Rolling Stones (1968) misturada com Maneater da dupla Hall & Oates (1982) e para mim é uma das melhores músicas do disco.

Outra música que eu destaco é Night Crawling que  é um dueto de Miley com o Billy Idol, ela é  um synth-pop que me remeteu ao trabalho de bandas New Wave dos anos 80  como New Order e Depeche Mode misturada com Blondie.



Plastic hearts tem três baladas Angels like you, High, Never be me. Eu não gostei de nenhuma delas e para mim passou a impressão que foram colocadas para cumprir o número mínimo de canções no disco e para mim essas faixas não fazem sentido.  O disco também traz as faixas Bad Karme feat Joan Jett, Gimme What I want, Hate me e Golden G string que não me chamaram a atenção.


Miley Cyrus em Plastic Hearts quis fazer referência ao pop dos anos 80 e ao mesmo tempo se mostrar como uma artista um pouco mais madura e além de evitar criar polêmicas vazias como
 na era Bangerz de 2013.



Recomendo que você ouça as músicas Plastic Hearts, Prisoner, Midnight Sky,Night Crawling feat. Billy Idol e Edge of Midnight.

 

Qual a sua opinião sobre o álbum Plastic Hearts da Miley Cyrus?

sábado, 21 de novembro de 2020

Miley Cyrus e Dua Lipa lançam o single Prisoner

Miley Cyrus e Dua Lipa lançaram nesta semana o clipe da música Prisoner, que é o novo single do disco Plastic Hearts da Miley,  ele será lançado no dia 27/11. Gostei bastante da música e do clipe, a estética dele lembra filmes de terror thrash dos anos 80, além disso a canção traz referencias de músicas dessa década.




 

A forma como elas cantam o refrão me lembrou muito as melodias de  Physical  hit de 1981 da  Olivia Newton John  e também  I was made for loving you sucesso de 1979 da banda Kiss.

 



O vídeoclipe de Prisoner mostra Miley e Dua dirigindo um ônibus e fugindo em busca da liberdade, para mim essa foi uma clara referência ao icônico filme Thelma e Louise de 1991 que foi estrelado por Geena Davis e Susan Sarandon.


 





Outra coisa que merece destaque é a química que as cantoras tem juntas, ficou muito convincente, melhor que muito casal de namorados por aí. Tem duplas que não tem química nenhuma mas esse não é o caso de Cyrus e Lipa.




 O visual de Cyrus me lembrou um pouco a Cherrie Currie vocalista do The Runaways, em outro momento a cantora se lambuza com uma compota de cereja o que eu interpretei como uma referência a música Cherry Bomb do the Runaways. Uma outra interpretação mais óbvia é que as cerejas simbolizam sangue em uma referência a filmes de terror.




No Plastic Hearts haverá uma música com a Joan Jett que fez parte do The Runaways e isso pode ser  um indicativo de que essa canção seja o próximo single a ser lançado.

 

Lista de músicas do Plastic Hearts

Essa cena que ela se suja de cereja acontece bem na parte que Miley encena uma pegação com a Dua Lipa, algumas pessoas na internet afirmaram que  essa cena seria uma representação de sangue menstrual e isso simbolizaria que as coisas evoluíram para além de uma pegação.



Não acredito que seja isso, acredito mais na referencia a Joan Jett e a música Cherry Bomb.

Gostei muito dessa música Prisoner  e estou esperando ansiosamente o lançamento de Plastic Hearts.



O você o que achou da música e do clipe?



 


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Miley Cyrus e Stevie Nicks lançam o single Edge of Midnight

 Miley Cyrus lançou nesta semana o single Edge of Midnight,  ele é um mashup do atual single de Miley, Midnight Sky, com  hit  dos anos 80 “Edge of Seventeen” de Stevie Nicks, vocalista da banda Fleetwood Mac.

Um mashup acontece quando duas faixas diferentes são mixadas em uma música. Por exemplo, você pega os vocais de uma faixa e os mistura com uma batida de uma faixa diferente. No Caso de Cyrus e Nicks as letras e as batidas das duas músicas foram misturadas e deram origem a Edge of Midnight.

Edge of Seventeen faz parte do disco Bella Donna (1981)


Já conhecia ambas as músicas e gostei bastante do mash up, o synth-pop de Cyrus combina perfeitamente com o hit de 1981 de Nicks. Elas cantam versos de ambas as músicas, as letras e os vocais se complementam, tanto que é difícil perceber qual música é de 2020 ou é qual é a de quase 40 anos atrás.


Edge of Midnight estará no disco ‘Plastic Hearts’ que Miley irá lançar em 27 de novembro de 2020. A expectativa é que o álbum tenha muita influência de rock pois  Cyrus está abraçando do gênero como nunca fez antes, suas últimas performances e músicas que ela fez covers como Heart of Glass do Blondie e Zombie do The Cranberries mostram isso.


Assista abaixo a canção Edge of Midnight




domingo, 18 de outubro de 2020

A reinvenção de Miley Cyrus

 Nunca me interessei pela  carreira da Miley Cyrus mas sei que ela despontou para o estrelato na série Hanna Montana da Disney, depois do fim da série ela lançou a música Party in the USA que foi um hit.

Miley Cyrus em 2020


Em meados de 2013 ela lançou o disco Bangerz que continha dois grandes hits da época como Can´t stop e Wrecking Ball. Naquele momento ela tentava se desvencilhar de vez da imagem de atriz mirim da Disney e para isso apostou em uma imagem pública e clipes que geraram controvérsias.

Eis que Cyrus ressurge mais amadurecida musicalmente em 2020 e lançou o single Midnight Sky, ela está numa nova fase agora, flertando com o rock e a sonoridade do pop dos anos 80, visualmente ela parece como se a Madonna e o David Bowie tivessem tido uma filha.


No single Miley se inspirou numa sonoridade pop dos anos 80. Segundo a cantora a maior inspiração para a canção foi a Stevie Nicks do Fleetwood Mac, Nicks trabalhou com Miley na produção da faixa e inclusive autorizou o uso de samples da música Edge of Seventeen que foi lançada por ela no início dos anos 80.

Stevie Nicks - Edge of Seventeen (1981)

Miley e Stevie Nicks

 Midnight Sky na minha opinião é um pop muito melhor do que as músicas anteriores que não tinham personalidade e poderiam ter sido gravadas por qualquer cantora pop.

Midnight sky

Fui surpreendida  positivamente com música e tenho a ouvido com frequência no Spotify. A faixa me passa a impressão que Miley finalmente gravou um single que queria de verdade. Confira abaixo a apresentação ao vivo de Midnight Sky.



Outra coisa que me chamou a atenção foram as covers que Cyrus tem feito, é uma melhor que a outra, ela tem conseguido imprimir sua personalidade nas músicas e tem feito apresentações incríveis. 
Ela tem colocado nas covers a influência de rock que ela tem, fazendo com que as canções se tornem únicas. Recentemente ela arrasou na cover de Heart of Glass da banda Blondie que você pode assistir abaixo.

Blondie - Heart of glass (1978)




A Debbie Harry, vocalista da banda, gostou da cover que ficou incrível. Miley baixou o tom da música e a cantou utilizando técnicas de belting, não é nada "gritado" e sim pura técnica vocal mesmo.

sábado, 12 de setembro de 2020

Solidão? que nada!

 Solidão? que nada!  é uma frase de uma música do Cazuza onde ele fala sobre as dores dele sobre as partidas e chegadas das pessoas na vida dele.

 


Essa frase me veio à mente não no contexto do Cazuza, ela veio depois que lembrei  das viagens que fiz sozinha no passado. Algumas pessoas falaram incrédulas para mim: "mas tu foste sozinha?!" como se ir viajar ou até mesmo ir a eventos sem outra companhia fosse uma coisa ruim a ser evitada a qualquer custo.

 


O tom que ela foi dita me deu a impressão que a ir viajar sozinha demonstra que a pessoa é insuportável e que ninguém quis acompanhá-la. Gosto de fazer as minhas coisas mesmo sem a presença de outras pessoas me acompanhando.

 

Uma das viagens sozinha


 Tenho esse pensamento desde a época que eu era fã da banda Madame Saatan, eu ia para os shows sozinha pois não conhecia ninguém que gostasse da banda então eu ia mesmo assim, não ter companhia nunca foi nenhum empecilho para mim.

 

Madame Saatan

Além disso, tem o fato os meus amigos já serem pessoas comprometidas e que só iriam viajar se o cônjuge fosse junto, o que na maioria das vezes não dá pois cada um tem sua vida e nem sempre podem, tem interesse ou disposição de ir comigo em certos lugares e está tudo bem, não vou romper amizade com ninguém por causa disso.

 

Não me privei de ir viajar ou de ir em eventos por estar sozinha, se eu quero ir, vou mesmo estando sozinha ou acompanhada. Não acho que isso seja solidão e sim fazer o que quer independente de estar com alguém ou não.

 

Balneário Cachoeria do Apolônio


Solidão a meu ver seria ser alguém totalmente isolada, sem amigos sequer para conversar. O que não é o meu caso.  Vou continuar viajando e indo aos eventos independente de estar acompanhada ou não. Solidão? Que nada!.