domingo, 14 de novembro de 2021

Avril Lavigne lança seu novo singe 'Bite me' com Travis Barker

 A cantora canadense Avril Lavigne está de volta ao pop rock que a consagrou como a grande expoente do gênero que teve seu auge nos anos 2000.

Travis e Avril no clipe de Bite Me

Ela assinou um contrato com o selo DTA do Travis Barker baterista do Blink 182 e lançou o single Bite Me que  foi produzido pelo próprio Barker e traz de volta a sonoridade dos antigos trabalhos de Lavigne nos anos 2000, achei a música muito parecida com as do álbum dela de 2007 o The Best Damn Thing.

Clipe de Bite Me

O retorno ao pop rock que a cantora canadense fez com Bite Me segue a tendência de mercado onde músicas desse tipo vem conseguindo notoriedade pois público está disposto a ouvir músicas com guitarras novamente.


Artistas jovens tem usado o pop rock dos anos 2000 de  inspiração para as umas músicas como  Olivia Rodrigo e sua música Good For You fez sucesso e resgatou a sonoridade que o Paramore fazia na música Misery Business, Willow Smith que lançou duas músicas produzidas pelo Travis Barker que são Transperent Soul e Grow está última é uma colaboração com a própria  Avril Lavigne.

Avril e Willow no clipe de Grow.

Machine Gun Kelly lançou o disco Tickets to Downfall totalmente inspirado na sonoridade do pop rock que também resgata o passado.

Machine Gun Kelly

Ou seja Avril Lavigne percebeu que há demanda para ela lançar novas músicas no estilo pop rock que a consagrou e atende ao seu público que estava ávido por músicas desse tipo uma vez que o seu último disco o Head Above Water de 2019 era um disco mais maduro e trazia temas fortes como a faixa que dá título ao disco que fala sobre como a cantora sobreviveu a doença de Lime.

Em Bite Me os temas pesados e mais maduros ficam de lado, nesse novo single ela quer falar sobre como superar um ex-namorado e se divertir.

Quando eu ouvi a música pela primeira vez o novo single me senti de volta ao longínquo 2007 onde eu era adolescente e as preocupações da vida eram menores, esse sentimento de nostalgia atingiu em cheio a mim e  ao público que a acompanhava naquela época. Agora resta saber se essa sonoridade vai atingir novos públicos, eu acredito que sim por causa do revival dos anos 2000 que está acontecendo não somente na música como na estética de clipes.

A impressão que Bite Me me deu é que a cantora agora quer se divertir, falar de temas leves e voltar para o pop rock.

domingo, 31 de outubro de 2021

Amy Winehouse e Eu: A História de Dionne Bromfield

Dez anos após a morte de Amy Winehouse, em 23 de julho de 2011, o  documentário Amy Winehouse & Me: Dionne's story conta a história de Dionne Bromfield com a sua madrinha.


 

Ele foi lançado em 27 de julho de 2021 na MTV  e tem 1 hora de duração, ele começa como elas se conheceram quando Bromfield tinha apenas  6 anos de idade, quando a cantora pediu à mãe da menina para ser sua madrinha.


Amy e Dionne pré adolescente

 

 Dionne, agora com 25 anos de idade, decidiu revelar  ao público sua história com Amy Winehouse e compartilhar como foi viver com a madrinha e, ao mesmo tempo, perdê-la tão cedo e de forma tão traumática.



Bromfield declarou: “Amy foi uma outra mãe para mim. Ela não tinha filhos, um dos propósitos dela era cuidar de mim. Era como se ela fosse uma mãe e uma irmã juntas em uma pessoa só”.

 Segundo Dionne: “Não posso mensurar o quão terapêutica esta jornada tem sido para mim. Finalmente, posso avançar para o próximo capítulo da minha carreira, sabendo que lidei com emoções que foram enterradas por anos“. Espero que este documentário apresente Amy como mais do que apenas uma pessoa lutando contra o vício e, ao invés disso, mostre a pessoa incrível que minha madrinha era“


Amy Winehouse & Me: Dionne's story é um documentário doce e triste ao mesmo tempo pois sabemos do desfecho que a cantora inglesa teve.Ele mostra a jornada de Dionne em revisitar sua vida com a Amy Winehouse, tentar entender o que aconteceu há 10 anos e também prestar uma homenagem a madrinha.



Você pode assistir ao documentário na plataforma de streaming Prime video.



terça-feira, 3 de agosto de 2021

Wanda Vision: super-heróis e as fases do luto

Wanda Vision é uma série da Marvel, ela tem ao todo 9 episódios que duram em média 35 minutos.  Ela é estrelada pelo casal Wanda Maximoff e Visão. A série mostra a vida dos dois após os eventos do último filme dos Vingadores.


No primeiro capítulo somos apresentados ao casal de super-heróis em uma sitcom dos anos 50 que remete a seriados do passado como a I Love Lucy. Cada episódio da de Wanda Vision é ambientado em uma década diferente, no capítulo dos anos 60 temos uma clara homenagem a série A Feiticeira.


Tudo parece estar tudo bem na sitcom até que Visão começa a desconfiar que há algo de errado com a cidade de Westview e que Wanda está envolvida nisso de alguma forma. A partir daí o seriado entra em uma nova fase, saem as homenagens a sitcons de décadas passadas e se transforma em uma história de mistério.

No decorrer da história vemos que Wanda passou por dois lutos recentes, ela perdeu o irmão Pietro e o marido Visão. 

Visão e Wanda

Ela passa por essas grandes perdas e que está totalmente desamparada, ela não aceita a seu doloroso destino e cria em Westview uma realidade paralela, onde ela ressuscita seus entes queridos e transforma a sua vida e a dos demais moradores em uma sitcom.

Wanda Vision é a história da Feiticeira Escarlate, mas sobretudo é a história de Wanda, uma mulher que enfrenta as fases do luto sozinha. A personagem é humanizada e isso faz com que os telespectadores se identifiquem afinal muitos de nós já passamos por lutos e entendemos o que ela sente.

Gostei muito de assistir Wanda Vision, é uma série muito boa e me surpreendeu. Quando eu comecei a assisti-la achei que apenas seria uma sitcom bobinha, porém ela vai muito além disso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A vilã Alice é a grande protagonista da segunda temporada de Batwoman

A segunda temporada de Batwoman chegou ao fim após 18 capítulos, nela somos apresentados a Ryan Wilder (Javicia Leslie)  que viria a ser a nova Batwoman, ela é uma mulher que sofreu muito durante a vida, ela tem passagens pela polícia e está disposta a defender Gotham city dos criminosos.


 Embora Leslie atue melhor que a sua antecessora, a Ruby Rose, ela ainda não me convenceu no papel de heroína de Gotham, acho que isso é culpa do roteiro que ainda não conseguiu criar uma história convincente. Ryan Wilder é uma Batwoman que ainda está a sombra da Kate Kane.

Javicia Leslie como Ryan Wilder

 Ruby Rose como a Kate Kane

A verdadeira protagonista desta segunda temporada é a vilã e irmã gêmea de Kate Kane, a Alice. Ela foi a peça fundamental na trama, a maioria das histórias exploradas tinham alguma ligação com ela, além disso ela foi o elo entre as histórias de Ryan Wilder e a Kate Kane. Se não fosse pela Alice essa segunda temporada não teria sentido nenhum, ela carregou a série nas costas. 

Alice

O mérito é todo da atriz Rachel Skarten que conseguiu fazer da Alice uma vilã com várias camadas, bem longe do maniqueísmo comuns em histórias de super-heróis. É por causa dela que Alice é um personagem rico e que não resvala em momento algum na canastrice.

Alice é a grande protagonista

Sophia foi uma personagem com pouca função nesta segunda temporada, ao contrário da primeira onde se destacou, nessa segunda temporada dava a impressão que os roteiristas não sabiam o que fazer com a personagem mas também não poderiam tirá-la da série sem motivo algum.

Meagan Tandy como a Sophia

 A atriz Meagan Tandy fez o melhor que pôde com a personagem. É uma pena uma personagem que tinha várias possibilidades de narrativas junto com a Kate Kane ter sido esvaziada depois que a antiga Batwoman desapareceu.

Kate e Sophia na primeira temporada

 Temos também a participação especial da Kate Kane, desta vez interpretada pela atriz Wallis Day que fez um bom trabalho. A função de Kane era manter algum tipo de coerência na trama e encerrar algumas histórias como a dos Corvos.

Wallis Day como a Kate Kane

A segunda temporada de Batwoman foi razoável, ela começou muito confusa e sem sentido porém os roteiristas conseguiram criar uma história coerente. Eles optaram pelo mais difícil que foi criar uma nova história em vez de apenas escalar uma nova atriz para interpretar a Kate Kane.

Kate e Sophia

A terceira temporada está marcada para estrear em outubro deste ano e pretendo assistir para saber o que a Alice irá aprontar na nova temporada.   

domingo, 25 de julho de 2021

'Space Jam: Um novo legado' traz cultura pop e games nesse novo filme

O filme ‘Space Jam: Um novo legado’  estreou no Brasil no dia 15 de julho. O longa é uma nova versão do filme Space Jam de 1996 que foi protagonizada pelo campeão da NBA Michael Jordan e fez um enorme sucesso naquele ano.

Space Jam Um Novo Legado

 No filme ‘Space Jam: Um novo legado’ a sinopse é a seguinte: a inteligência artificial, Al G sequestra o filho de Lebron James e envia o jogador de basquete  para uma realidade paralela, onde vivem apenas os personagens de desenho animado da Warner Bros. Para resgatar o seu filho, James precisará vencer uma partida de basquete junto com os personagens Looney Tunes contra o time de Al G .



Neste filme Warner Bros traz referências a outros desenhos e filmes da companhia como a Liga da Justiça que faz uma breve participação no longa além de personagens da Hanna e Barbera que aparecem rapidamente no filme e que também estão na arquibancada do jogo.


Personagens de Hanna e Barbera aparecem rapidamente no filme

O roteiro do filme é simples, não espere uma história complexa porque essa não é a intenção do longa. A intenção do Space Jam é conquistar o público adulto que assistiu ao primeiro filme e atrair um novo público infantil, o entretenimento é garantido. É um filme leve e bom para assistir em família.

Lebron James tem uma atuação satisfatória para quem nunca tinha atuado antes, o diretor do filme fez um bom trabalho com ele.



A minha crítica ao desempenho de James é que por vezes ele é muito sério em momentos que não deveria ser, porém acho que isso é da personalidade dele, ele não é ator e mesmo assim fez um bom papel dentro do que era esperado dele.



Há diferenças entre os filmes de 1996 e o atual de 2021 entre elas duas se destacam: a tecnologia e remodelagem de alguns personagens.


O novo filme foi adaptado dos tempos atuais onde a tecnologia é muito presente, então vemos neste filme: inteligência artificial, programação de videogames e realidade virtual. Coisas que sequer seriam possíveis em 1996. Outra coisa para se destacar foi a remodelagem dos personagens, eles aparecem de duas formas, em desenho e em animação.

Looney Tunes em desenho e em 3D

A personagem que foi totalmente remodelada e com isso recebeu críticas de alguns fãs do primeiro Space Jam foi Lola Bunny, ela em 1996 foi desenhada sensual demais, vestia shorts e camiseta muito curtas para exibir o corpo mesmo sem necessidade na história.


1996 e 2021

No novo longa ela ganhou uma nova vestimenta que a não sexualiza, essa simples mudança gerou insatisfação em alguns fãs do antigo filme, pessoas de 30 anos ou mais que se incomodam profundamente com novas versões de clássicos do passado e que dizem que isso “acabou com a infância deles”.


 Um ponto negativo do filme é não utilizar todos os personagens Looney Tunes no longa, Ligeirinho, Frangolino, Frajola e Piu Piu tem pouco tempo de tela e mal participam do jogo de basquete.



A mensagem que Space Jam Um Novo Legado passa é  de valorização dos talentos  de cada um, não adianta queremos ser alguém que não somos, todos têm habilidades que devem ser valorizadas.


sexta-feira, 11 de junho de 2021

10 anos do lançamento do disco Peixe Homem da Madame Saatan

 Em 2021 o disco Peixe Homem, o segundo álbum da Madame Saatan completa 10 anos de lançamento. O primeiro disco da banda é auto intitulado e tem 10 faixas, algumas delas bem conhecidas do público que frequentava os shows como Apocalipse, Prometeu, Cine Trash e Messalina Blues. Eu estava animada para ouvir o novo disco porque já acompanhava a carreira da banda desde 2004 e desde o início o som da Madame Saatan já era pesado.



Lembro de assistir o clipe de Respira, primeiro single do Peixe Homem na MTV Brasil porém não me recordo se ele estreou antes ou depois do lançamento oficial do disco. 



No clipe a banda toca dentro de um igarapé, eles surgem da água como se fossem criaturas daquele meio. O clipe estava muito bonito, a fotografia foi a melhor que de todos os clipes anteriores. Sammliz está belíssima no clipe e naquela época ela já era minha crush (embora naquela época não se usasse esse termo, pelo menos eu não me recordo disso).

Crush



Peixe Homem foi lançado em setembro de 2011 em Belém do Pará no Píer da Casa das Onze Janelas, eu fui sozinha para esse show porque nenhum amigo gostava da banda. Cheguei lá não lembro o horário, só lembro que era a tarde e já tinha uma multidão curtindo os shows das bandas de abertura, eram duas bandas a primeira não me recordo o nome já a segunda era a Red Nightmare que tinha um som tão pesado que eu tinha a impressão que o chão estava tremendo. 


Píer antes do show da Madame Saatan.

Lá eu conheci uma garota aleatória e ficamos conversando até o show da Madame Saatan começar, quando o show começou foi uma música mais pesada que a outra, o público estava curtindo bastante.

Show da Madame Saatan 

Fiquei distante do palco porque eu não queria entrar na roda de pogo (aka roda punk) que eu tinha certeza que ia rolar.



Eis que a Sammliz na música Gotas em Caos resolve separar a multidão em dois lados como se fosse Moisés abrindo o mar vermelho, eu vi a cena de longe e pensei "que porr* é essa"?!. Quando os dois lados se encontraram foi um empurra-empurra generalizado, até eu que estava distante do palco fui afetada e tive que empurrar uns caras que eram jogados contra mim, foi bastante tenso esse momento.

Momento que a Sammliz separa a multidão

Foi muito legal o show e já dava para notar que o Peixe Homem já era bem mais pesado que o primeiro disco da Madame Saatan. 


Comprei o cd e uma camisa da banda nesse dia. Cheguei em casa e fui ouvir o disco, de primeira percebi um disco incrivelmente pesado e que a gravação deu um salto enorme de qualidade comparado ao seu antecessor, parecia um disco gringo. Olhei a ficha técnica e lá tinha produção de Paulo Anhaia e que foi masterizado nos EUA por Alan Douches, por isso que o Peixe Homem soa tão bom.



Neste mês resolvi ouvir novamente o Peixe Homem e algumas memórias vem à tona, na época do lançamento eu tinha 21 anos e estava no meu primeiro ano de faculdade, lembro de ver no campus da UFPA que eu estudava pôsteres que eram propaganda do show de lançamento do disco.

A banda era muito boa mesmo

As músicas que mais gostei na época foram Respira, Até o fim e Fúria, esta última não tem clipe mas merecia ter tido de tão boa que ela é. Na minha opinião Peixe Homem envelheceu bem e continua bom 10 anos depois.

 

Todas as fotos do show são de Raíssa D:http://meucadafalso.blogspot.com/2011/09/madame-saatan-lanca-o-album-peixe-homem.html