terça-feira, 12 de março de 2019

Avril Lavigne lança novo disco após hiato de 5 anos

Se você acompanha este blog provavelmente sabe que a cantora canadense Avril Lavigne ressurgiu no mundo da música ao lançar o single Head above water em setembro de 2018. De lá para cá muito se especulou sobre como seria esse novo trabalho dela, se continuaria fazendo músicas pop adolescente ou se iria enveredar por novos caminhos musicais.

Agora em 2019 a cantora canadense lançou seu novo disco  Head Above Water,  é o primeiro lançamento de disco dela em anos, ele contém a faixa título do disco além de mais outras 11 canções.


O que me chamou a atenção nesse álbum é que ele traz uma sonoridade diferente do que Avril vinha fazendo desde 2007. Head above water é um disco mais intimista, tem uma atmosfera noturna e por vezes até sombria. Os temas abordados nas letras refletem o que a cantora vivenciou nos últimos tempos como a longa e dolorosa batalha contra a doença de Lyme, o fim de um relacionamento amoroso e as dores decorridas ao longo do relacionamento e após o rompimento dele, e ainda uma reflexão sobre não se sentir pertencente a um estilo de vida que ela levava antes. É um disco autobiográfico e os fãs podem perceber as coisas que a Avril teve que passar e como ela transformou isso em canções.



Os destaques do disco na minha opinião são a faixa título Head above water, Birdie e It wasn't me. Head above water já ganhou um post aqui no blog. Birdie fala sobre se sentir presa em um relacionamento que causa dores para ela, ela se sente como um pássaro preso em uma gaiola. O arranjo de Birdie me remeteu um pouco a sonoridade do disco Under my skin que Lavigne lançou em 2004.

It wasn't me fala sobre não se sentir mais pertencente a um estilo de vida que antes ela levava e também fala sobre querer viver a vida de uma outra maneira e fazer as coisas do jeito dela sem grandes interferências externas. Vale lembrar que Lavigne passou anos lutando contra a doença de Lyme e que durante esse processo ela disse que perdeu muitos amigos, muitas pessoas se afastaram dela a deixando sozinha.


No álbum há a música Dumb Blonde que tem a colaboração da rapper Nicki Minaj, essa música me remete ao pop adolescente que Avril fazia até uns anos atrás e me lembrou da música Girlfriend e The Best Damn Thing do álbum The  Best Damm thing lançado por ela em 2007 porque o arranjo tem partes que parecem as músicas que as cheerleaders cantam nos jogos esportivos.


Eu não entendi o que Avril Lavigne quis fazer ao colocar essa faixa Dumb Blonde que destoa das demais faixas do disco. Head above water mostra uma Avril Lavigne amadurecida pessoalmente e musicalmente, com letras que falam sobre momentos difíceis e complicados que a cantora vivenciou nos últimos anos.


O disco Head above water aponta um novo direcionamento musical na carreira da cantora canadense que finalmente deixou o pop adolescente para trás.

Recomendo que você ouça o novo disco da Avril Lavigne você poderá se surpreender.


quinta-feira, 7 de março de 2019

Rouge encerra as atividades mais uma vez


O grupo Rouge encerrou suas atividades depois de 1 ano da volta à ativa. Um comunicado foi publicado nas redes sociais do quinteto agradecendo todo o carinho e apoio dos fãs durante a volta do grupo. Alguns fãs receberam a notícia do fim grupo com surpresa enquanto outros sabiam que o fim do Rouge era possível pois a maioria das integrantes tem filhos, são casadas e já tem uma vida estável por isso não poderiam deixar a vida de lado e se dedicar por longos períodos ao projeto.

Além do comunicado, o Rouge lançou nas plataformas digitais de streaming e no YouTube o  Rouge Sessions - De Portas Abertas que é o segundo extended play (EP) da girl band brasileira, lançado pela Sony Music, sendo o último trabalho antes término do grupo. O acústico conta com cinco canções do grupo em versões acústicas, dentre eles sucessos antigos como "Ragatanga" e "Um Anjo Veio Me Falar", e mais recentes como "Bailando" e "Solo Tu".

 Na versão do YouTube há um depoimento de cada integrante falando sobre as outras. São depoimentos bonitos e sinceros, é possível perceber que há carinho e admiração umas pelas outras e que os desentendimentos de anos atrás ficaram no passado mesmo.


Fiquei triste quando soube que o grupo iria se desfazer mais uma vez, porém eu entendo o motivo. O fato é que o Rouge continua sendo o maior e melhor grupo pop que o Brasil já teve, elas fizeram um excelente trabalho e encerraram com chave de ouro mais esse ciclo.