Dr.
Estranho (2016) é um filme dos estúdios Marvel e conta a história do cirurgião
Stephen Strange que leva uma vida bem-sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda
repentinamente após um acidente de carro onde ele fica com as mãos debilitadas,
o que o impede de exercer a sua profissão. Por causa dos tratamentos malsucedidos
da medicina tradicional, Strange parte para o oriente em busca da cura, mais
precisamente para o Nepal, lá ele chega em um lugar místico chamado Carmatage
onde aprende a se autoconhecer e a desenvolver seus poderes místicos.
O filme do Dr. Estranho
é um dos melhores dos estúdios Marvel e é uma tentativa de atingir o público
adulto pois ele aposta em um roteiro mais denso e também na psicodelia. Eu gostei bastante do filme porque ele apresenta
mesmo que de forma superficial temas filosóficos como a finitude do tempo e a
transformação das coisas, temas esses que o público adulto pode se identificar.
Os temas do filme me
tocaram bastante porque eu havia perdido recentemente um grande amigo, o Magno,
por isso temas finitude do tempo e a transformação das coisas fizeram bastante
sentido para mim.
A psicodelia aparece em
vários outros momentos do filme como as viagens astrais que Strange é
submetido, quanto no momento em que Stan Lee aparece em cena lendo o livro
Portas da Percepção do autor Aldous Huxley, famoso autor de ficção científica (
inclusive esse livro inspirou Jim Morrison a batizar sua banda como The Doors).
Para mim os únicos
pontos fracos no filme são o uso de piadas em momentos desnecessários, às vezes
está tendo uma cena séria e surge uma piada sobre a Beyoncé acho que isso que
atrapalha um pouco o filme.
Eu recomendo que você assista ao filme pois
ele é muito bom, é acima da média para um filme de super-herói da Marvel e
ainda apresenta temas filosóficos mesmo que seja de maneira pouco aprofundada,
esses temas podem instigar uma boa reflexão.
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