Nessa
semana fui assistir ao filme “Moana- um mar de aventuras” no cinema e antes de
começar o filme foi exibido um curta-metragem chamado “Trabalhos Internos”
(Inner Workings, 2017) que conta a história de Paul, um sujeito metódico que
vive apenas para trabalhar e que deixa qualquer prazer ou momento de
descontração em segundo plano. Paul está divido internamente entre o cérebro e
o coração, os órgãos são alegorias das obrigações e das paixões.
O
curta mostra os embates entre essas duas pulsões dentro de Paul, elas divergem
sobre todas as coisas. Em um dado momento o coração pede que Paul coma
panquecas com cobertura de mel, mas o cérebro o reprime com violência pois para
ele o que vale são cumprir somente as obrigações e deixar qualquer paixão de
lado.
O coração sempre tenta fazer com que Paul faça algo diferente ao invés de
só se dedicar ao trabalho enquanto o cérebro sempre nega e chega até deixa-lo
preso em um canto. Os embates duram até o cérebro se dar conta que Paul está
deprimido e sem perspectivas na vida pois acabou com as suas paixões, aí então
o cérebro desamarra o coração e o deixa agir livremente.
O
curta-metragem “Trabalhos internos” mostra de forma bem simples (a história não
tem nenhuma fala dos personagens) e divertida a dualidade de sentimentos que
Paul sofre e que por coincidência muitas pessoas podem estar passando pelo
mesmo dilema, elas podem refletir um pouco sobre a própria vida após assistir o
curta-metragem. Ele é uma excelente história que teoricamente foi escrita para
o público infantil, mas que os adultos mais atentos podem
perceber as mensagens da história e gostar bastante.
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